O ar-condicionado é mundialmente conhecido como uma alternativa eficiente para lidar com os dias mais quentes, porém o consumo elevado de energia é um desafio constante.
Companhias no mundo todo estão criando tecnologias de refrigeração com a promessa de substituir o ar-condicionado, com foco em eficiência energética e sustentabilidade.
Confira quais são as inovações com a promessa que podem reduzir a necessidade de aparelhos tradicionais de ar-condicionado, desde o teto radiante até sistemas de resfriamento geotérmico.
O teto radiante emerge como uma solução promissora, usando placas com tubos que circulam água em temperatura baixa para aquecer ou resfriar ambientes.
Atuando com a física da radiação térmica, esta tecnologia alastrar o frio ou o calor de maneira uniforme, o que resulta em um consumo de energia menor.
Além de economizar energia, o teto radiante possui a opção de operação silenciosa, tem um design discreto e pouca necessidade de manutenção, se tornando ideal para instalação em edifícios.
Caeli One: a inovação da Caeli Energie
A start up francesa, a Caeli Energie, criou o Caeli One, um sistema com a promessa de consumir até cinco vezes menos energia que os ar-condicionados convencionais.
Utilizando resfriamento adiabático e evaporação da água, essa inovação reduz ou elimina a necessidade de gás refrigerante, diminuindo em 80% as emissões de carbono.
A tecnologia, medindo 2,5 metros de altura, tem a capacidade de resfriar áreas de 20 a 40 metros quadrados.
Mesmo com que o valor inicial varie de €2.500 e €3.000, o menor consumo de energia assegura uma economia a longo prazo.
Resfriamento elastocalórico: a tecnologia da Universidade de Hong Kong
Pesquisadores da Universidade de Hong Kong vem explorando o resfriamento elastocalórico, um sistema 48% com mais eficácia que os ar-condicionados convencionais.
Este método acaba com a necessidade de gás refrigerante, usando ligas metálicas que alteram a temperatura por meio da força mecânica.
A inovação possui o potencial não somente para refrigeração doméstica, como também para otimizar o desempenho de baterias de veículos elétricos, de acordo com o destacado na revista Nature Energy.